É a peça de carne de vitela de que mais gosto, muito suculenta, saborosa e de preço acessível.
Considerada carne de segunda, é para mim de primeira, relativamente ao sabor.
Nesta confecção, como aliás, em muitas outras, pode sempre acrescentar outros ingredientes de que goste mais, ou suprimir alguns de que não seja especial apreciador. Por exemplo: Se não gosta de tomate, não ponha! Fica bom na mesma! Gosta de ervilhas? Força! Vai ver que se cozinhar com prazer e com muito amor por aquilo que está a fazer, vai de certeza sair um petisco de babar
Corte a carne em nacos grossos (três ou quatro cm de espessura). Num tacho com azeite, sele os medalhões dourando-os de ambos os lados. Retire-os e no mesmo azeite refogue alho e cebola picada. Vá mexendo e o líquido libertado pela cebola irá deglassar os restos de carne que ficaram agarrados ao fundo do tacho. Se o líquido não for suficiente para esta operação, junte um pouquinho de vinho branco e a carne despegará com facilidade. Reponha os nacos de chambão no tacho, junte tomate picado, cenouras, louro, sal, pimenta e vinho branco. Deixe ferver um pouco para evaporar o álcool existente no vinho e cubra a carne com água. Deixe cozer em lume brando até que a carne esteja macia (vá acrescentando água ao longo da cozedura). Normalmente cozo-a durante duas horas ou mais porque quero-a muito tenrinha, quase a desfazer-se. No final junto cogumelos e deixo apurar o molho.
Acompanhe com aquilo que mais gostar. As opções são inúmeras: Massa cozida (tagliatelle é uma boa escolha e é de cozedura muito rápida), batatas cozidas ou fritas. Ou como este das fotos que guarneci com arroz branco.